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quinta-feira, 26 de junho de 2014

VIDAS DESFEITAS

Eu era um cavaleiro da meia noite, até ao amanhecer
Envolto numa nuvem de fumo, ou coberto pelo luar
Eu podia encantar, ou conquistar qualquer mulher
Eu era um homem de ferro que não sabia amar

Mas uma noite vieste até mim com o alvorecer
Através da noite calma brilhando como o luar
Não sei como, mas de algum modo eu aprendi a viver
Tornaste-me humano ensinaste-me de novo a amar

De todas as coisas boas e más que passaram pelo mundo
De todas me livrei sem dor e sem uma magoa sequer
Nós chegamos tão longe sentindo bem lá no fundo
Que o amor, a paixão e o carinho levam tempo a esquecer

Eu fico só em casa, mas não é coisa que me importe
Sinto em todos os lugares do meu corpo o teu calor
Mas continuo sózinho neste roda da vida ou da morte
Os meus dias são um inferno, mas sou eu a causa da minha dor

Eu podia ouvir-te como um suspiro de vento respirando
Montei o meu mundo ao teu redor como se fosse meu
Mas para ti sou um estranho na chuva cavalgando
Como viverei sem ti, se o meu coração vai ser sempre teu
     
                                                   Dealer
Imagens e fotos extraídas do google

1 comentário:

  1. O ser Humano e amare quando se perde a pessoa que se ama, normalmente trás consigo o sabor a dor, do sofrimento, da escuridão. Um poema que demonstra bastante sofrimento...

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