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domingo, 24 de agosto de 2014

SOLITÁRIOS

Tu que choras uma angustia qualquer
Nas margens de um regato solitário
Falando de coisas mansas com sofrer
Recordações de uma vida de calvário

Amiga... Abre os braços e vai à luta
Antes da morte nos levar
Nasce para a vida e desfruta
Mesmo que nada tenhamos para amar

De entre todos os amigos apenas alguns
Têm o direito de ver-nos ganhar ou fracassar
Muito poucos sabem o que sentimos, ou nenhum
Todo o solitário não sabe, nem quer partilhar

Uns partem, outros ficam ajudando
Mas a nenhum perguntávamos
Mesmo que eles ficassem pensando
Porque partiam, e nós ficávamos

Amigos deviam servir para partilhar
Pois eles tentam ajudar sem mostrar dó
Mesmo que seja só para conversar
Ou talvez para nos sentirmos menos sós
              Dealer
Fotos e imagens extraídas do google

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

EM MEMÓRIA DE ROBIN WILLIANS


Em memória de Robin Willians
Um actor que nos deixou muitas mensagens
Em (O clube dos poetas mortos) dizia
O que era a aquisição da consciência em cada um de nós
Que o primado da inquietação pessoal
Era o nosso maior tesouro, mesmo estando sós

Filmes como
Reflexo de amizade
O casamento do ano
Retratos de uma obsessão
Violação de privacidade
O melhor Pai do mundo
O som do coração....

Deixou-nos porque desistiu de fazer o que ensinava
Deixou-nos porque desistiu do que representava
Deixou-nos porque era um eterno apaixonado
E apaixonava-se sempre pela mulher errada
E tal como eu vivia completamente isolado
           
                 Dealer
Video extraído do youtube e foto do google

domingo, 17 de agosto de 2014

SILÊNCIOS





Desbravei o caminho por agora

Recolhi-me depois de troar o tempo
Depois do ribombar dos dias lá fora
E de trovejar por entre as serras a força do vento

É nesta caminhada intemporal
Que me encontro com o entardecer
Na bonança que antecede o vendaval
Com uma nova mistura de sons ao amanhecer

Sinto-me vazio de palavras e sentimento
Sinto que aos poucos estou a morrer por dentro

Extraído do Jornal do Fundão, em ( Grande Angular ) e versado por
                    Dealer

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

REFLEXÔES

Hoje não me ocorre nada para escrever
Vou deixar-vos com algumas reflexões
Vejo, oiço e pesquiso para saber
Descubro maldades de partir corações

Nos Países chamados industrializados
Vão para o lixo toneladas de alimentos
Mais de vinte e cinco milhões de pessoas
vivem subalimentados
Escondendo pobrezas e vidas de sofrimentos

Vivemos num mundo com fome e cheio de tormentos
Onde existem tantas organizações humanitárias
Que nos extorquem dinheiro em todos os momentos
Pois elas são tudo menos solidárias

Em Países de África como a Nigéria, Malí, Burkina-faso, Chade, Senegal, Gâmbia, Mauritânia,
Somâlia, Yémen etç etç. Morrem mais de 80.000 crianças e idosos por ano à fome

Que raio de mundo é este em que vivemos?
Que raio é feito do dinheiro dos peditórios  para ajudar a combater essa fome?
Que raio de mundo estamos a construir para deixar aos nossos Filhos?
Vale a pena pensar nisto..

              Dealer
Foto extraída do google

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

CAMINHOS ERRANTES


Neste caminhar de sofrimento errante
Amargurado, vou traçando o meu caminho
Vidas vazias de amor, sou apenas viajante
Percorrendo o que me resta da vida sozinho

Quando no descanso, a minha alma se eleva
Ouço cânticos tristes, poemas de amor
Mas ao meu redor só existe treva
Nesta tortura apegado à minha dor

Procuro na noite, um raio de esperança
Como um cego na estrada pedindo pão
Que faço aqui se apenas tenho de lembrança
Dias e anos cansado de viver nesta solidão

Que me prende aqui mesmo depois de te perder
Que viajando pelas trevas, sem destino caminho
Vou pedir-te perdão e acabar de enlouquecer
Embrenhado nas trevas a viver sozinho

          Dealer
Imagens e fotos extraídas do google e video do youtube

terça-feira, 5 de agosto de 2014

DESESPERO

Sinto-me completamente vazio e sózinho
Todos os amigos toda a gente me esquece
Preciso encontrar quem me dê carinho
Pois sou aquele que nem amigos merece

O que fazer para voltar a erguer-me
Se o meu passado é um tormento
Das más recordações não consigo esquecer-me
Poderiam ficar só as boas para meu alimento

Passei por  fases muito mais complicadas
Mas vou desistir da batalha que estou a travar
Será que desaprendi de lutar pelas pessoas amadas?
Ou será que caí tão fundo, que já não me consigo levantar?

        
Faço hoje 58 anos de uma vida que não escolhi, nem ninguem me preparou para essa vida que vivi.

O desespero é o suicídio do coração (Jean Paul Sartre )
         Dealer
Imagem extraída do google e video do youtube