Sinto uma dor que só passa
Com a certeza de quem me abraça
É assim que com saudade
Me lembra a tua amizade
Que outrora me fazia companhia
E enchia a minha vida de alegria
Pobre coração do poeta que vive
De melancolia solitária na sua jornada
Lembrando em versos solitários sobrevive
Sem a ternura da sua amada
Vendo nos teus olhos um oceano de ilusões
Lábios vermelhos rutilantes
Que inebriam os mais duros corações
Tornando-os fracos e pulsantes
Sou o eterno boémio de poemas nocturnos
O meu ninho era o teu recanto
Nos teus seios fortes e duros
Nos beijos dos teus lábios tão puros
Teus braços me aconchegavam com teu manto
Éramos uma só carne um só desejo
Na gruta inexplorada do teu corpo
Suores orgásticamente deliciosos
Levando contigo meus ensejos
Na certeza de que onde eu estiver
Se forem esses os teus desejos
Serei teu sempre que te aprouver
Não importa o tempo que vou esperar
Para te ter outra vez e te amar
Dealer
Fotos e imagens extraídas do google