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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

VIDAS ESTRANHAS



Sinto uma dor que só passa
Com a certeza de quem me abraça
É assim que com saudade
Me lembra a tua amizade
Que outrora me fazia companhia
E enchia a minha vida de alegria

Pobre coração do poeta que vive
De melancolia solitária na sua jornada
Lembrando em versos solitários sobrevive
Sem a ternura da sua amada

Vendo nos teus olhos um oceano de ilusões
Lábios vermelhos rutilantes
Que inebriam os mais duros corações
Tornando-os fracos e pulsantes


Sou o eterno boémio de poemas nocturnos
O meu ninho era o teu recanto
Nos teus seios fortes e duros
Nos beijos dos teus lábios tão puros
Teus braços me aconchegavam com teu manto

Éramos uma só carne um só desejo
Na gruta inexplorada do teu corpo
Suores orgásticamente deliciosos
Levando contigo meus ensejos
Na certeza de que onde eu estiver
Se forem esses os teus desejos
Serei teu sempre que te aprouver

Não importa o tempo que vou esperar
Para te ter outra vez e te amar

                Dealer
Fotos e imagens extraídas do google

2 comentários:

  1. Para tu , meu amigo ..

    Soneto do Amor Total

    Amo-te tanto , meu amor... não cante
    O humano coração com mais verdade...
    Amo-te como amigo e como amante
    Numa sempre diversa realidade.

    Amo-te afim, de um calmo amor prestante
    E te amo além , presente na saudade.
    Amo-te, enfim, com grande liberdade
    Dentro da eternidade e a cada instante.

    Amo-te como um bicho, simplesmente
    De um amor sem mistério e sem virtude
    Com um desejo maciço e permanente.

    E de te amar assim, muito e amiúde
    É que um dia em teu corpo de repente
    Hei de morrer de amar mais do que pude.

    ( Vinicius de Moraes)

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