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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

ONDE PÁRA A CHUVA?

Arvores despidas
Noites de geada e frio
Sente-se o vento nas ermidas
Como a agua correndo no rio

Casas frias e geladas
Camas por aquecer
Noites calmas estreladas
Corpos frios a sofrer

A àrvore nua chora
Lágrimas geladas
Do corpo vai embora
O calor com as madrugadas

Só folhas mortas no chão
Varridas pelo vento
Não chove qual a razão
Deste inverno seco e lento

O Planeta está doente
Não fazemos nada para o salvar
Morremos com ele lentamente
E a ninguem parece importar
           Dealer
Imagens extraídas do google


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

BREVEMENTE

                    Muito breve um ano passa                    
                    Dos muitos que a vida dura
                    Mais 12 meses de desgraça
                    Nesta solidão sem cura

                    Aguardo do que não conheço
                    O meu futuro qual será?
                    Pois vivendo não mereço
                    E só o tempo o dirá

                    Pela janela entra-me o luar
                    Ao longe uma porta fechada
                    Apenas uma luz a brilhar
                    Lá dentro não há nada

                    No intimo da minha alma
                    Há feridas por sarar
                    Vou vivendo mantendo a calma
                    Até a morte me levar
                                 Dealer
Imagem extraída do google


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

VOU TENTAR

A nossa passagem pela vida é breve
E a morte como um fim é certa
Sinto que aos poucos e ao de leve
A minha vontade de viver desperta

Pouco a pouco toma conta dos sentidos
Dos cheiros que me invadem o nariz
Das músicas silenciosas nos ouvidos
Das curvas da vida que conheço de raiz

Sinto em mim os teus movimentos
Levitações breves em espaços abstractos
Subtilmente alterados em pensamentos
Em função dos teus métodos e actos

Quando isso acontecer tu verás
Que as minhas vidas serão alteradas
Quando não for um mas vários eus tu serás
Uma estranha na minha vida cheia de nadas


         Dealer
Imagens extraídas do google

sábado, 6 de dezembro de 2014

SOLDADO DO DESTINO (D.P)




Talvez eu venha a envelhecer, depressa.
 Mas lutarei para que cada dia tenha valido a pena.
Talvez eu continue a sofrer desilusões...
Mas farei que elas percam a importância, perante
os gestos de amor que encontrei.
Talvez eu não tenha forças para realizar todos os meus ideais..
Mas nunca me sentirei derrotado...
Talvez um dia o sol deixe de brilhar...
Mas então irei banhar-me na chuva...
Talvez eu já n-ao consiga acompanhar o ritmo da música....
Mas então farei que a música acompanhe os meus passos...
Se o tempo envelhecer o meu corpo
Mas não envelhecer as minhas emoções... Nunca viverei tão triste
    Dealer
Imagem extraída do google e video do youtube

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

ESPERO POR TI

Vem matar minha fome
Vem matar meu desejo
Nesta vontade que me consome
Vem-me sufocar com um beijo

Queria ser uma lágrima
Para escorrer dos teus olhos
Deslizar pela tua face
E ir morrer nos teus lábios
Nestes sentimentos aos molhos
Que me prendem à espera que passe

Nunca feches os olhos para o mundo
Pois é o que vês que te faz vibrar
Porque há pessoas que bem lá no fundo
Esperam e desesperam pelo teu olhar

Não te quero só para mim
E nem ter isso poderia
Quanto mais fores o que quiseres para ti
Mais serás o que eu queria



Às vezes acho que esquecer
É a melhor solução
Mas acabo por me convencer
Que essa é a minha pior ilusão

Enquanto não disseres nada
Haverá sempre uma janela iluminada
Uns olhos abertos uma boca rasgada
Umas mão abertas cheias de nada
Implorando a vinda da madrugada
Sabendo que a noite fria, vai ser chorosa e molhada
               Dealer
Imagens e fotos extraídos do google

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

VOLTEI DO SILÊNCIO

Voltei ao blogue por uns tempos
Para escrever o que vejo e me consome
São revoltos os meus pensamentos
Neste canto onde existe tanta pobreza e fome





Vou tentar viver num mundo que não é o meu
Que me estende a mão e inquieta
Tentar ser como os outros mesmo não sendo eu
Dar tudo o que tenho e deixar a porta aberta

Dois milhões de portugueses que
não pedem mas sussurram
Vivem no limiar da pobreza e passam fome
Envergonhados não falam mas murmuram
Nesta miséria de vida que não os mata
mas os consome


Num país com dez milhões de habitantes
É uma vergonha o que se está a passar
Bastava metade do que roubam
os nossos governantes
Para com a fome deste povo acabar
             Dealer
Fotos extraídas do google