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quinta-feira, 3 de abril de 2014

VIDAS


A vida em que meus anos se passaram
São como um terreno abandonado
Que nunca produziu ou foi lavrado
E que as àguas da chuva nunca molharam

São como os montes agrestes e gigantes
São como as planícies vales e pradarias
Onde nem sequer nascem aciprestes
Ouvindo o sussurro das àguas cantantes

Outras vezes turbulentas e agitadas
Onde até as aves ficam caladas
Num ermo escuro sob o céu nublado
Onde apenas um duro cardo negrejava

 Mas tu vieste por tràz dos montes
 Onde se ergue o sol e o fresco ar
 E eu senti nos claros horizontes
 Tudo em mim a florir e a brotar

            Dealer
Imagem extraída do google

1 comentário:

  1. Como sempre meu querido Antônio , adoro seus poemas , são belíssimos , saudades que trago no peito de conversas que apruma com jeito é se faz partilhar ao coracac . Conversa de um amor sem razão .

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