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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PROMETO



Eu prometo
Amar-te para sempre
Mesmo que esteja triste
Pois o meu coração sente
E sabe que já partiste

Eu prometo
Nunca desistir de ti
Pois somos só tu e eu
Não penses que desisti
Pois eu sou só teu

Eu prometo
Nunca irei esquecer
O que vivi contigo
Vou amar-te até morrer
Pois foste o meu abrigo

Eu prometo
Estar sempre por perto
Se precisares de mim
Pois minha mente transformou-se num deserto
Irei sobrevivendo até que esta vida tenha fim
                    Dealer

2 comentários:

  1. Um belíssimo poema de amor !
    E tens razão ...
    Tem sempre aquele amor que fica , passe o tempo que passar !
    Beijo

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  2. Saudade

    Saudade - O que será... não sei... procurei sabê-lo
    em dicionários antigos e poeirentos
    e noutros livros onde não achei o sentido
    desta doce palavra de perfis ambíguos.

    Dizem que azuis são as montanhas como ela,
    que nela se obscurecem os amores longínquos,
    e um bom e nobre amigo meu (e das estrelas)
    a nomeia num tremor de cabelos e mãos.

    Hoje em Eça de Queiroz sem cuidar a descubro,
    seu segredo se evade, sua doçura me obceca
    como uma mariposa de estranho e fino corpo
    sempre longe - tão longe! - de minhas redes tranquilas.

    Saudade... Oiça, vizinho, sabe o significado
    desta palavra branca que se evade como um peixe?
    Não... e me treme na boca seu tremor delicado...
    Saudade...

    (Pablo Neruda)

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