Eu prometo
Amar-te para sempre
Mesmo que esteja triste
Pois o meu coração sente
E sabe que já partiste
Eu prometo
Nunca desistir de ti
Pois somos só tu e eu
Não penses que desisti
Pois eu sou só teu
Eu prometo
Nunca irei esquecer
O que vivi contigo
Vou amar-te até morrer
Pois foste o meu abrigo
Eu prometo
Estar sempre por perto
Se precisares de mim
Pois minha mente transformou-se num deserto
Irei sobrevivendo até que esta vida tenha fim
Dealer
Um belíssimo poema de amor !
ResponderEliminarE tens razão ...
Tem sempre aquele amor que fica , passe o tempo que passar !
Beijo
Saudade
ResponderEliminarSaudade - O que será... não sei... procurei sabê-lo
em dicionários antigos e poeirentos
e noutros livros onde não achei o sentido
desta doce palavra de perfis ambíguos.
Dizem que azuis são as montanhas como ela,
que nela se obscurecem os amores longínquos,
e um bom e nobre amigo meu (e das estrelas)
a nomeia num tremor de cabelos e mãos.
Hoje em Eça de Queiroz sem cuidar a descubro,
seu segredo se evade, sua doçura me obceca
como uma mariposa de estranho e fino corpo
sempre longe - tão longe! - de minhas redes tranquilas.
Saudade... Oiça, vizinho, sabe o significado
desta palavra branca que se evade como um peixe?
Não... e me treme na boca seu tremor delicado...
Saudade...
(Pablo Neruda)